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01-04-2003

OBSC, 0- Sanjoanense, 1


II Divisão B

II Divisão B OBSC, 0- Sanjoanense, 1 Eclipse com mais um Alérgicos à superioridade Manuel Zappa Estádio Municipal de Oliveira do Bairro. Carlos Pinto Auxiliares: Raul Oliveira e José Malhão. Equipa do CA da AF Coimbra. OLIVEIRA DO BAIRRO - Mário Júlio (3); Paulo Costa (3), Rui Costa (2), Roberto Carlos (2) e Vitinha (2); Hernâni (2), Tó Miguel (2), Miguel Tomás (1) e Carlos Miguel (1); Pazito I (1) e David (1). Substituições: Aos 41m, Carlos Miguel por Serrão (1); 57m, Rui Costa por Pazito II (1); 68m, Vitinha por Luís Barreto (1). Treinador: Carlos Simões. SANJOANENSE - Nilson; Carlinhos, Miguel, Rui Pedro e Toninho II; Hugo Soares, Toninho I (Paulito, 72m), Paulo Gomes e Tita; Avelino (Brandão, 67m) e Joeano (Machado, 90m). Treinador: José Carlos Afonso. Ao intervalo: 0-1 Marcador: Joeano (39m). Disciplina: cartão amarelo a Toninho I (28m), Rui Costa (56m), David (79m), Nilson (90m) e Pazito I (90m). Vermelho directo a Paulo Gomes (18m). Estatística 8 Faltas 14 11 Remates 7 6 Cantos 4 1 Livres perigosos 0 3 Foras-de-jogo 2 O Oliveira do Bairro mostrou mais uma vez que não está bem de saúde. A equipa até entrou melhor no jogo, teve duas excelentes ocasiões nos primeiros minutos, contudo, a partir do momento em que ficou em superioridade numérica, o seu futebol perdeu qualidade. Foi nesse período e até final da primeira parte que a Sanjoanense subiu de produção, acabando por materializar em golo a sua melhor fase do jogo. No segundo tempo, os locais dominaram, porém perante uma equipa que apenas se limitou a defender, o seu futebol foi inconsequente e pouco agressivo. A derrota é comprometedora para o futuro imediato, que passa por dois jogos seguidos fora do seu reduto. Sem explicação. A exemplo do que já tinha acontecido frente ao Sertanense, o futebol do Oliveira do Bairro foi um deserto de ideias, onde as soluções, para dar a volta a um resultado adverso, ficaram reduzidas ao bombear de bolas para a área contrária, o que só beneficia quem defende. Foi assim ao longo da segunda parte, na Sertã, voltou a ser assim diante da Sanjoanense, uma equipa sem um pingo de magia, encolhida à sua sorte, alguns jogadores que não andam, sem grande pressing e sem velocidade para tornear os obstáculos que lhe surgiram pela frente. Adivinhava-se um jogo difícil, para mais, quando o treinador adversário conhecia minimamente os cantos à casa, mas com o decorrer dos minutos parecia um pouco mais fácil, na medida em que os Falcões jogaram pouco mais de uma hora e um quarto com um jogador a mais. Mas isso acabou por ser deveras prejudicial para o seu desenvolvimento futebolístico. Três minutos jogados e duas excelentes oportunidades de golo falhadas para o Oliveira do Bairro. Logo no minuto inicial, Pazito I fugiu pela direita e centrou, atrasado, para a entrada de David, que, de forma defeituosa, não acertou nas melhores condições na bola. Depois, Paulo Costa, em velocidade pelo lado direito, foi à linha, cruzou largo para o flanco esquerdo, onde surgiu Hernâni. O médio passou por Carlinhos e rematou de pé esquerdo, com a bola a passar a escassos centímetros do poste esquerdo da baliza de Nilson. Um lance que merecia melhor sorte. Respondeu, de contra-ataque, a Sanjoanense, com Toninho I a tirar mal as medidas a um chapéu, depois, aos 6 e 12 minutos, Mário Júlio, com duas boas defesas, sobretudo a segunda, a negar o golo a Joeano. Pouco depois, ao embrulhar-se com Pazito I, Paulo Gomes receberia ordem de expulsão, numa decisão algo exagerada de Carlos Pinto e, daí até ao intervalo, o Oliveira do Bairro nunca mais foi a mesma equipa dos primeiros 20 minutos. Ao contrário do que seria de esperar, a expulsão fez adormecer os Falcões. Muitos passes errados, futebol insípido e nada de soluções, os locais permitiram que a Sanjoanense começasse a desenvolver o contra-ataque e criar algumas situações de aperto para Mário Júlio. Tita e Joeano combinavam muito bem, e seria dos pés de ambos que foi construído o lance do golo. O primeiro baralhou os centrais, isolando Joeano que, à saída de Mário Júlio, que ainda tocou na bola, a fez entrar devagar devagarinho, dentro da baliza. A segunda parte do Oliveira do Bairro foi uma radiografia de igual período frente ao Sertanense, agora com a agravante de ser em sua casa. Oportunidades de golo, nem uma para amostra. Explicações para isso! O futebol foi sempre imprevisível, denunciado, lento, cheio de equívocos, pouca pressão e, uma vez mais, a equipa demonstrou que não sabe jogar em ataque continuado. Com estes argumentos, a solução encontrada foram os constantes cruzamentos para a área, consubstanciados pelo chamado “chuveirinho”, que só beneficiou quem defendia. E a Sanjoanense, com menos uma unidade, foi obrigada a fazê-lo. Colocou todos os seus jogadores atrás da linha da bola, defendeu e, de quando em vez, tentou o contra-ataque, mas, com o passar dos minutos, nem isso fez. Fechou-se do seu meio campo para trás, defendeu, defendeu e, em alguns momentos, mais de aperto, não deixou de utilizar o anti-jogo para respirar. Porém, teve o mérito de não cometer erros e de saber guardar a sua baliza a sete chaves, que até nem foi difícil de todo, face à gritante inoperância atacante patenteada pelo Oliveira do Bairro. Carlos Pinto não teve grandes dificuldades em dirigir o jogo, tendo apenas exagerado na expulsão a Paulo Gomes. Discurso Directo Carlos Simões, treinador do Oliveira do Bairro: “Temos de ser mais exigentes” Foi um jogo mal perdido. Não podemos levar com um golo daqueles. Temos que ser mais exigentes. Com dez, tudo fizemos para darmos volta ao resultado, mas não conseguimos marcar. Uma vez mais a finalização esteve menos bem. A Sanjoanense defendeu-se muito bem e nós reagimos mais com o coração de com a cabeça. José Carlos Afonso, treinador da Sanjoanense: “Obrigados a jogar assim” Fomos obrigados a jogar desta maneira. Não era assim que queríamos, pois é nosso hábito praticar um futebol bonito, porém a expulsão a isso ditou. Tivemos alguma sorte, demos o poder territorial ao adversário, mas, com empenho, trabalho e sem cometermos erros, conseguimos levar a água ao nosso moinho. A Figura – Paulo Costa O menos mau Torna-se complicado escolher alguém que tenha destoado de uma certa mediania exibicional. O menos mau em campo foi, sem dúvida, o capitão. E por quê? Foi o jogador que mais se esforçou, o que mais lutou contra as adversidades, nunca abdicou de integrar as acções atacantes. A forma como se aplica em cada lance, o que melhor encarna a mística, devia ser exemplo para outros seus colegas. Deixou o suor e a pele em campo. Outros, nem por isso. (21 Jan / 11:01)

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